Desde o final de agosto de 2025, o Ibovespa tem surpreendido o mercado financeiro brasileiro ao registrar uma sequência de máximos históricos. Entre os dias 29 de agosto e 16 de setembro, o principal índice da bolsa brasileira atingiu cinco recordes consecutivos, ultrapassando a marca dos 141 mil pontos e alcançando o pico de 144.062 pontos no último registro, em 16 de setembro.
Além do Ibovespa, outras ações também brilharam recentemente, de acordo com estudo da Elos Ayta. Nesta semana, 17 papéis das carteiras do Ibovespa, IDIV e Small Caps atingiram suas cotações máximas históricas. Destas, 10 pertencem ao Small Caps, nove ao Ibovespa e seis ao IDIV, com a maioria dos recordes ocorrendo nos dias 15 e 16 de setembro. O setor de incorporações lidera o ranking, com quatro ações batendo recordes, seguido pelos setores de energia elétrica e água & saneamento, cada um com três representantes.
No desempenho acumulado em 2025 até 16 de setembro, três ações se destacam com valorização superior a 100%: Moura Dubeux (MDNE3) com alta de 160,68%, Lavvi (LAVV3) subindo 118,72% e Planoeplano (PLPL3) avançando 113,29%, conforme aponta o estudo da consultoria de Einar Rivero.
Outras cinco ações tiveram ganhos entre 50% e 100%, enquanto nove registraram valorização abaixo de 50%. Em um horizonte de 12 meses, Marfrig (MRFG3) lidera a valorização com 122,39%, seguida por outras ações com ganhos variados.
O índice de dividendos IDIV também alcançou sua máxima histórica, chegando a 10.395,26 pontos, com valorização de 8,02% nos últimos 12 meses, superando o Ibovespa, que subiu 6,62% no mesmo período. No acumulado do ano, porém, o Ibovespa lidera com alta de 19,77%, contra 17,65% do IDIV.
Entre as ações que se destacam estão Sabesp (SBSP3) e Copasa (CSMG3) no setor de água e saneamento, Eletrobras (ELET3 e ELET6) em energia elétrica, e empresas de incorporação e vestuário como Cyrela (CYRE3), Track Field (TFCO4) e Planoeplano (PLPL3).
No entanto, nem todos os segmentos do mercado acompanham essa trajetória ascendente. O índice Small Caps, que reúne ações de menor capitalização, ainda não recuperou seu recorde histórico, registrado em 21 de junho de 2021.
Atualmente, o índice está em 2.281,42 pontos, o que representa uma queda superior a 29% em relação ao seu ápice. Essa disparidade indica que, apesar do mercado em geral estar em alta, as ações menores enfrentam maior volatilidade, o que pode representar tanto oportunidades de compra quanto riscos específicos para os investidores.
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via SanTraderMz