Ibovespa tem nova sessão de perdas após recordes e fecha no patamar de 157 mil pontos

O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, com o viés negativo em Wall Street endossando movimentos de realização de lucros na bolsa paulista, em pregão também marcado pelo tombo da Hapvida após o resultado trimestral aquém das expectativas.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa (BVSP) recuou 0,3%, a 157.162,43 pontos, após avançar a 158.319,14 pontos na máxima do dia. No pior momento, registrou 156.509,44 pontos.

Na véspera, o Ibovespa fechou com um declínio marginal, de 0,07%, e encerrou uma sequência de 15 altas, a maior em mais de 30 anos, tendo acumulado no período um ganho de 9,48%.

O volume financeiro nesta quinta-feira somou R$ 29,1 bilhões.

Na visão do especialista em investimentos Felipe Sant’Anna, do Grupo Axia Investing, houve movimentos específicos, como o caso da Hapvida (HAPV3), mas no geral foi um pregão “cansado”, com o Ibovespa lateralizado e refletindo muito pouco apetite a risco.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 (SPX) caiu 1,66%, com perdas acentuadas na Nvidia e em outras ações relacionadas à inteligência artificial, enquanto investidores reduziram as expectativas de cortes na taxa de juros.

DESTAQUES
HAPVIDA ON (HAPV3.SA)
desabou 42,21%, após divulgar o resultado do terceiro trimestre, que, na visão de analistas do Itaú BBA, apontou uma dinâmica mais desafiadora para a companhia do que o mercado esperava. O Ebitda caiu 17,6%. Após o fechamento do pregão, a empresa anunciou programa de recompra de até 70 milhões de ações.
GRUPO ULTRA ON (UGPA3.SA) caiu 4,77%, apesar do lucro de R$772 milhões no terceiro trimestre, alta de 11% sobre o resultado de um ano antes, bem como sinalização do presidente-executivo de que o conglomerado pode aumentar dividendos. A ação já tinha caído 0,91% na véspera, quando encerrou uma série de seis altas, período em que acumulou uma valorização de quase 8%.
MRV&CO ON (MRVE3.SA) avançou 5,16%, após o balanço do terceiro trimestre mostrar lucro líquido consolidado de R$111 milhões, sustentado principalmente pela divisão MRV Incorporação, que mais do que triplicou o resultado no período. A companhia também anunciou que não alcançará sua projeção de geração de caixa em 2025.


ALLOS ON (ALOS3.SA) fechou em alta de 4,58%, após reportar resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$502,4 milhões no terceiro trimestre do ano passado, acima das previsões de analistas. A companhia de shopping centers também anunciou dividendos adicionais no valor de R$96 milhões.
BANCO DO BRASIL ON (BBAS3.SA) caiu 1,32% reduzindo as perdas no pregão, que chegaram a 6,6% no pior momento, após um tombo de mais de 60% no resultado do terceiro trimestre ano a ano e corte na previsão de lucro para 2025. Executivos afirmaram que esperam um ponto de inflexão na inadimplência do agronegócio a partir de 2026, bem como melhora na rentabilidade.
ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4.SA) subiu 0,4%, acompanhado pelos pares BRADESCO PN (BBDC4.SA), que ganhou 0,21%, e SANTANDER BRASIL UNIT (SANB11.SA), que terminou com alta de 0,54%.
PETROBRAS PN (PETR4.SA) fechou com acréscimo de 0,43%, tendo como pano de fundo alta do petróleo no exterior. No noticiário, a ANP negou novo plano da Petrobras para Barracuda e Caratinga e reduziu extensão contratual, enquanto a Bloomberg noticiou que a estatal considera reduzir investimentos a US$106 bilhões em plano 2026-2030.
VALE ON (VALE3.SA) cedeu 0,14%, tendo como pano de fundo um avanço modesto dos futuros do minério de ferro na China.

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